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O Dia em que o Grêmio venceu a URSS

Conheça essa façanha esquecida

29/08/2011

BR'11: Vencendo o Bicampeão da Recopa

Um jogo com "Cara de Grêmio", assim podemos resumir a apresentação da equipe tricolor diante do arqui-rival, o Internacional, recém bicampeão da Recopa Sul-Americana diante do decadente Independiente da Argentina. O jogo contou com o controle gremista em tempo integral, o ataque pecou muito, mas a defesa se superou.

Quem vê o placar com apenas um gol de diferença pode pensar que foi difícil, mas a verdade é que, se não fosse os erros grosseiros da arbitragem que não marcou dois pênaltis claros para nós, o jogo teria terminado, muito possivelmente, 4x1, ao natural. Às vezes a Alma Castelhana se apresenta, pena que só às vezes.


Primeiro tempo

Foto: Fernando Gomes/ClicRBS
O começo de jogo foi equilibrado, se por um lado o Internacional tinha o controle da bola, por outro o Grêmio era quem mais levava perigo. Parece uma inverdade, mas nesse Gre-Nal os papeis, vermelho e azul, mudavam de lado. O Time celeste tradicionalmente mais defensivo e de futebol feio, assumia o papel do time colorado, ofensivo e com futebol elegante.

Assim chegavam os donos da casa pela primeira vez, aos 10 minutos, Índio errou na defesa e na confusão André Lima quase marcou, mas Muriel ficou com a bola. Seis minutos depois, na pressão, o Imortal conseguiu abrir o marcador, Marquinhos recebeu o cruzamento na medida de Mário Fernandes e estufou as redes do rival. O Grêmio, desacreditado, impressionava mais uma vez a todos.

Com uma atuação impecável, a zaga gremista não deixava Leandro Damião jogar e na frente o time assustava os vermelhos constantemente, principalmente depois do gol que deixou turbulenta a partida para os lados de lá.

Mesmo com as dificuldades eles chegaram ao empate. Como nós em diversos clássicos, o rival só conseguiu o gol em bola parada. Aos 26 minutos, Oscar cobrou falta cometida em Andrezinho, a bola foi direto no algoz gremista, Índio, que mandou de cabeça para dentro da meta de Victor. O resultado era injusto pelo que as equipes haviam produzido, como ficou nítido, éramos nós que deveríamos estar ganhando.

Foto: Diego Guichard/ClicRBS
Logo depois do gol visitante, penalidade para os donos da casa, em uma jogada temerária, Saimon foi derrubado dentro da área, o juiz mandou o jogo seguir, era o primeiro grande erro da arbitragem. Curiosamente, o Rio Grande do Sul foi, juntamente com Minas Gerais, um dos dois estados que NÃO teve arbitro local apitando o clássico, estranho né?

Aos 31 minutos o Grêmio chegou novamente, Marquinhos mandou boa bola para Escudero, o argentino cruzou para Fernando que só não finalizou porque Tinga conseguiu desarmá-lo. Dois minutos depois, Júlio César passou para André Lima que cabeceou com perigo e, aos 37, um dos últimos lances de ataque mandante, novamente com o lateral esquerdo, sem grandes consequências.


Segundo tempo

Foto: Mauro Vieira/ClicRBS
Na segunda etapa o jogo ficou mais truncado. Somente aos 13 minutos chegávamos ao ataque pela primeira vez, Mário Fernandes recebeu ótima bola de Escudero e foi derrubado por Muriel dentro da área, mas o juiz não só ignorou descaradamente a penalidade como também puniu o jogador. Se nossa Direção fosse profissional, já estaria entrado com uma reclamação na CBF sobre a atuação da arbitragem na partida.

Só dava Grêmio e, aos 15 minutos, André Lima quase conseguiu roubar a bola, que deixaria o centroavante na cara do gol. Aos 21 minutos os colorados ensaiaram uma resposta, Oscar se livrou da marcação e mandou uma bomba, mas Victor, seguro, espalmou.

Foto: Mauro Vieira/ClicRBS
Era prenunciado quem deveria vencer o clássico, só o carioca Marcelo de Lima Henrique era quem não via. Bem, não viu até o terceiro e menos pênalti da partida, não que não tenha o sido, mas, em comparação com os demais, foi o menos clamoroso. Aos 32 minutos Escudero foi derrubado por Índio dentro da área, o árbitro (por seu emprego em risco) não pode ignorar e marcou. Na cobrança Douglas colocou o Imortal na frente novamente.

Era o fim do clássico que, se tivesse que ter tido o quarto gol, seria marcado pelo Tricolor, que, mesmo com a vitória na mão, continuava levando mais perigo que o rival. Quem diria, Grêmio e Celso Roth indo contra suas próprias naturezas, é o enigma chamado Futebol.



FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 2 X 1 INTERNACIONAL
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS)
Data: 28 de agosto de 2011, domingo
Horário: 16 horas(de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ)
Assistentes: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Júlio César Santos (RS)
Cartões amarelos: Fábio Rochemback e Mário Fernandes (Grêmio); Dellatorre, Índio, Jô, Bolívar e Elton (Inter);
GOLS: Marquinhos, aos 16 minutos do primeiro tempo, Índio, aos 26 minutos do primeiro tempo e Douglas, aos 33 minutos do segundo tempo;
GRÊMIO: Victor; Mário Fernandes, Vilson, Saimon e Julio Cesar; Fábio Rochemback, Fernando, Marquinhos (Leandro), Douglas e Escudero (Willian Magrão) (Edcarlos) ; André Lima
Técnico: Celso Roth
INTERNACIONAL: Muriel; Glaydson, Bolívar, Índio e Kleber (Juan); Elton, Tinga (Ilsinho), Andrezinho e Oscar; Dellatorre e Leandro Damião (Jô)
Técnico: Dorival Júnior


 

Resultado/Próximo jogo

Com o resultado do clássico, estamos na 15ª posição com 21 pontos. Conseguimos nos afastar 3 pontos da zona de rebaixamento e, de quebra, deixamos o rival mais longe da zona da Libertadores. Estamos com um jogo a menos, a partida contra o Santos que será disputada no próximo mês no Olímpico, em caso de vitória podemos somar agora 24 pontos, o que nos deixaria com apenas 3 pontos a menos que o Internacional, em uma demonstração de que não estamos tão mal assim.

Nossa próxima partida é dia 31 de agosto, quarta feira contra o Corinthians. O jogo será às 18h no estádio Pacaembu e, se repetirmos o resultado de 2010 de perder para o clube paulista em casa e vencer fora, poderemos dar um salto na classificação.


Vídeo:


25/08/2011

MATUTADO: Eu sei o que nos falta


Ontem todos sabem o que aconteceu, o Internacional copou novamente. Enquanto isso nos lados da Azenha estamos com um lugar vago para uma taça desde 2001, um memorial como o nosso, o mais moderno da América Latina, somente com conquistas da década passada para trás, é triste. Se considerarmos que conquista mesmo é Campeonato Brasileiro para cima, estamos a mais de 14 anos sem guardar um grande título.

O Inter disputou de 2005 para cá, TODOS OS ANOS um título. Em 2005 foi roubado no Brasileirão, em 2006 foi campeão da América e do Mundo, em 2007 levou a primeira Recopa, em 2008 a Sul-Americana, em 2009 ficou com o vice brasileiro, em 2010 mais uma Libertadores e em 2011 a segunda Recopa. Um clube que revelou SEMPRE um grande jogador por ano e vendeu AO MENOS UM a preço de ouro.

Mas o que falta para nós, muito mais conhecidos e com uma história muito mais rica, sem falar em estrutura e torcida, termos um resultado parecido ou, pelo menos, não vexatório diante dos recentes sucessos do rival? Simples, PROFISSIONALISMO. Chega de pagar 70 mil para um ignorante gerenciar o clube, chega de gastar mal e muito, chega de abandonar a base do clube, chega de pensar só na ARENA DA OAS.

Odone tentou trazer Rodrigo Caetano no começo do ano e, como sempre, não teve sucesso, foi só. Não há qualquer movimentação do clube no quesito PROFISSIONALIZAÇÃO, isso é demasiadamente preocupante. Quanto tempo faz que não vendemos alguém com o vulto que o rival vende? O que nos falta? Jogador? Não, nos falta um profissional capaz de ler o mercado, trabalhar com valores, conhecer e ENTENDER sobre negócios.

Pode ser que muitos não recordem, até nem tenham visto, mas na gestão de Duda Kroef foi veiculada no site gremista uma campanha de páscoa que dizia o seguinte trecho: "para quem acredita em coelho da páscoa e imortalidade". Isso é, sem dúvida, um amadorismo tremendo do marketing tricolor, mas não para por ai, existem outros absurdos que o setor faz e TODO MUNDO NOTA.

Odone, Duda, Koff, Guerreiro, Obino, Cacalo e afins, não importa a época, todos erram no mesmo quesito e ajudaram a afundar o clube. Alguns levantaram a instituição com títulos, outros a encheram de dívidas, mas TODOS são culpados por não pensar naquilo que o lado vermelho pensa faz muito tempo, se PROFISSIONALIZAR.


HISTÓRIA: Torneio Ciudad de Valladolid, Espanha 1985


Em 1985 o Grêmio participou pela segunda vez do Torneio Ciudad de Valladolid, sendo que na primeira participação em 1981 levamos a taça. Da mesma forma como a quatro anos antes, a disputa era dividida em duas semifinais com os vencedores disputando o título e os perdedores o terceiro lugar.

Os adversários era o organizador do evento, Real Valladolid da Espanha, os chilenos do Universidad Católica e o adversário gremistas na semifinal, o Újpesti Dózsa da Hungria.

Não conseguimos fazer diante da equipe húngara a mesma bela atuação de 81. No primeiro tempo Rostas atormentou a defesa fazendo dois gols, aos 16 e 20 minutos, na segunda etapa e De Kany marcou o terceiro, aos 23 minutos. O Grêmio conseguiu diminuir com gols Valdo e Oswaldo, aos 36 e 38 minutos, mas na busca pelo empate o time se descuidou e levou o quarto gol com o húngaro de Schroth no final da partida.

Derrotado, o Tricolor jogou a disputa pelo terceiro lugar contra a equipe do Universidad Católica, quem foi eliminada pelo Real Valladolid por 3x0. Conhecido pela retranca, o time chileno conseguiu segurar um empate em 2x2 contra os gaúchos. Na decisão por pênaltis o adversário levou a melhor enquanto os espanhóis venceram a equipe húngara na final por 2x1, ficando com mais uma taça.





TIME
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
Real Valladolid (ESP)04020200000501+4
Újpest Dózsa (HUN)02020100010504
+1
Univ. Católica (CHI)01010001010205-3
Grêmio01010001010406-2



JOGOS:

Semifinais
20/08/1985
Újpest Dózsa 4x2 Grêmio
21/08/1985
Real Valladolid 3x0 Universidad Católica

Disputa do 3º Lugar
22/08/1985
Universidad Católica 2x2 Grêmio ( o Grêmio perdeu nos pênaltis)

Final
22/08/1985
Real Valladolid 2x1 Újpest Dózsa





Troféu da competição
   
Equipe gremista de 1985



Notícia da época

22/08/2011

BR'11: Envergonhado, novamente


A Nação Gremista de um modo geral vem sentindo um mesmo sentimento, não aquele guardado para seguidores de um grande clube de futebol como a euforia, felicidade desmedida e satisfação, mas sim a tristeza, avareza e a decepção pela situação deteriorante que vem sofrento a mais de 10 anos nosso Imortal Tricolor.

Ser torcedor gremista sempre foi sofrer, isso porque amamos o clube e sentimos a cada lance, mas hoje é padecer por falta de resultados e, principalmente, títulos. Foi-se, tardiamente, o sentimento geraldino de apoio incondicional, uma das poucas coisas boas da má fase pós 2001, mas o local que o sentimento submisso deixou precisa ser preenchido rapidamente com outro, a ambição, do contrário, seremos apenas um Atlético Mineiro esquecido no bairro Humaitá.


Primeiro tempo

O Grêmio dominou, mas o fantasma do quase imperou no Serra Dourada. Faltava precisão no ataque gremista, talvez tivéssemos se ao invés de um jogador limitado como Brandão encontrássemos a qualidade que Borges, vendido para o Santos e fazendo gols, tinha. Se Borges estava em má fase no Tricolor, Brandão, André Lima, Miralles e Leandro não fogem a sina, mas o "bola da vez" foi o atual santista, agora pecamos com um banco mediano.

Foto: Agência Lance
Chamado de "o vilão", Douglas foi quem mais contribuiu em campo, arriscou a gol e serviu o ataque ineficiente. Teve algumas chances melhores e não mandou para tiro de meta como nas vezes anteriores. Abre-se então a discussão de quem não quer jogar na equipe, seria Gabriel? Rafael Marques? Vilson? Lúcio?

Mesmo melhor o Imortal só chegou forte aos 18 minutos, Brandão recebeu de Gilberto Silva e mandou contra a goleira goianiense, mas Márcio fez a defesa. A resposta do Atlético foi instantânea, em um grosseiro "apagão" gremista, Anselmo foi lançado para o ataque, mas Victor chegou antes para afastar, por sorte o goleiro, em má fase, não errou o chutão para longe.

Foto: Agência Lance
Aos 31 minutos o Dragão atacou de novo com Anselmo, em um contra-ataque rápido o jogador ficou frente a frente com o gol visitante, mas errou. Dez minutos depois o jogador, destaque na equipe, cabeceou outra bola perigosa par fora.

Um pouco acuado, o Grêmio buscou mais o ataque e, aos 43 minutos, teve a melhor chance da primeira etapa, Douglas cruzou para Miralles que, livre pelo lado direito de campo, entrou na área e finalizou para fora, passando muito próximo do gol.


Segundo tempo

Tentando recuperar o espaço perdido na primeira etapa o Atlético Goianiense imprimiu uma postura mais ofensiva e assustou os visitantes nos minutos iniciais. Antes do primeiro minuto de partida, Anselmo quase acertou um cabeceio venenoso. Três minutos depois Thiaguinho, de fora da área, mandou uma bomba que passou perto da meta de Victor.

Foto: Agência Lance
Aos 6 minutos tentamos uma resposta, Bruno Collaço recebeu de Douglas e cruzou para o campo de ataque, mas nem Miralles, nem Brandão, que chegavam na área, conseguiram dominar. Douglas participou da maioria dos lances ofensivos dos 45 minutos iniciais e dos dois primeiros do segundo tempo também, aos 7 finalizou contra o gol goiano obrigando o goleiro adversário a uma difícil defesa.

O jogo estava para nós. Aos 31 minutos Miralles mandou para o gol de Márcio que conseguiu espalmar para frente, na sobra, André Lima tinha a chance de empurrar para as redes, mas não conseguiu chegar a tempo. Foi então que Rafael Marques fez mais uma de suas façanhas, foi expulso por uma falta dura e deixava o Grêmio com um a menos logo aos 32 de jogo.

Foto: Agência Lance
Depois do revés o time foi para a defesa buscando garantir o 1 ponto fora de casa, foi pressionado e não tentou mais nenhum lance de ataque. Seguramos, mas, aos 45 minutos, bobeada geral e gol dos mandantes. Lúcio perdeu para Diogo Campos que esperou Victor sair para abrir o marcador.



FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-GO 1 X 0 GRÊMIO

Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO)
Data: 21 de agosto de 2011, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR)
Assistentes: Bruno Boschillia e José Amilton Pontarolo (ambos do PR)
Cartões amarelos: Gilberto Silva e Adilson (Grêmio). Gilson e Bida (Atlético-GO)
Cartões vermelhos: Rafael Marques (Grêmio)

Gols: ATLÉTICO-GO: Diogo Campos, aos 45 minutos do segundo tempo
ATLÉTICO-GO: Márcio, Adriano (Rafael Cruz), Gilson, Anderson e Thiago Feltri; Pituca, Ernandes (Adriano Pimenta), Bida e Thiaguinho (Diogo Campos); Juninho e Anselmo
Técnico: Hélio dos Anjos

GRÊMIO: Victor; Gabriel (Lúcio), Vilson, Rafael Marques e Bruno Collaço; Gilberto Silva, Adílson, Fabio Rochemback e Douglas; Miralles (Saimon) e Brandão (André Lima)
Técnico: Celso Roth



Resultado/Próximo jogo

Com a derrota estamos muito próximos do Z4, com 18 pontos ocupamos a 17ª colocação. Com relação ao primeiro do rebaixamento estamos a somente 1 ponto e distância, do título 19 e da Libertadores 16.

Nossa próxima partida é Gre-Nal, dia 28 de agosto, domingo. O jogo será no estádio Olímpico Monumental, às 16h.



Vídeo:




19/08/2011

HISTÓRIA: Copa Ciudad de Cali, Colômbia 1982


Em 1982 o Grêmio jogou na cidade de Cali na Colômbia a Copa Ciudad de Cali, também conhecida como Copa Osvaldo Zubeldia, contra as três mais tradicionais equipes do país, o América, o Deportivo e o Atlético Nacional. A edição de 82 era a segunda, já que o América havia vencido a mesma competição em 1979 nas vitórias sobre o Argentinos Juniors de Diego Armando Maradona e seu rival Atlético.

A competição se dividia em quatro jogos, sendo duas semifinais com os vencedores disputando o título e os perdedores o terceiro lugar. Em nove de fevereiro o Grêmio iniciou jogando contra o América, na derrota por 3X1 enquanto o Atlético Nacional enfrentou o Deportivo Cali, perdendo por 2x0. No segundo jogo, dois dias depois, o Imortal venceu o Atlético Nacional por 3X2 na disputa pelo terceiro lugar, já o América conquistou a Taça na vitória contra o Deportivo, vencendo por 3x1.


TIME
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
América de Cali (COL)04020200000602+4
Deportivo Cali (COL)02020100010303 0
Grêmio______________02020100010405-1
Atletico Nacional (COL)01020000020205-3



JOGOS:

Semifinais:
09/02/1982
América de Cali 3x1 Grêmio
Atlético Nacional  0x2 Deportivo Cali

Disputa do 3º lugar:
11/02/1982
Atlético Nacional  2x3 Grêmio

Final:
11/02/1982
América de Cali 3x1 Deportivo Cali


Equipe gremista de 1982


15/08/2011

BR'11: Valeu pelos 3 pontos


Foi um jogo feio, sem graça em boa parte, longe da cara de Grêmio que Odone tenta empurrar goela abaixo daqueles que chama de "gremistas", mas valeu pela conquista de três pontos muito importantes para recobrar a consciência de que temos muito para estar onde estamos.

O time deu uma resposta no máximo razoável, venceu dentro de casa contra um time em crise, talvez a vitória retome a confiança e de um gás a jogadores por hora apagados. Outra constatação inequívoca é o fato de que não podemos contar com alguns reforços, não acredito que estou enganado no caso de Brandão, não gostei da contratação (idem Edcarlos) e muito menos do primeiro futebol do centroavante.


Primeiro tempo

Recém ingresso na zona do rebaixamento o Imortal precisava da vitória, o bom resultado diante do Palmeiras fora de casa seria satisfatório se o serviço no rincão tivesse sido bem feito outrora, como não, a rodada anterior já nos deixava em uma situação preocupante.

Foto: Fernando Gomes
O jogo começou frio, e assim continuou durante um bom tempo, a falta de qualidade, principalmente nos passes de meio campo, era nítida, o que se atribuiu muito a Marquinhos, substituto de Douglas e o nome do jogo. Nem Grêmio ou Fluminense tinham boas chances de marcar, parecia que só balançariam a rede por bola parada ou erro, foi o que aconteceu.

Aos 25 minutos uma boa chance para os cariocas, Carlinhos deixou Adilson, improvisado na lateral direita pelas ausências de Gabriel e Mário Fernandes, e cruzou para a área do Tricolor Gaúcho, Victor errou a bola e deixou Fred livre para marcar o primeiro. Mais um erro do goleiro que já dá indícios que esquentará o banco para Grohe se não melhorar a fase.

Foto: Fernando Gomes
Infelizmente foi preciso tomar o revés para decidir se impor, só depois do gol sofrido é que o Grêmio resolver jogar, foi para cima em busca do empate e esquentou a partida. Então, aos 30 minutos, conseguimos a igualdade com Lúcio, que fez belo passe para o vaiado Marquinhos empurrar para as redes.

Parecia que a primeira etapa terminaria com 1x1, principalmente pala falta de qualidade gremista em buscar a virada, mas não. Aos 45 minutos Leandro foi derrubado perto da área adversária, Marquinhos foi para a cobrança e fez um golaço no ângulo do goleiro Cavalieri.


Segundo tempo

Na segunda etapa Abel Braga modificou o time, mas ofensivo o Flu atacou com perigo, as respostas dos mandantes não vinham, principalmente devido à péssima fase de André Lima, que ainda não se achou depois da lesão. Observando as dificuldades Roth modificou colocando Brandão no lugar de André, mas as coisas não melhoraram.

Foto: Fernando Gomes
Aos 9 minutos quase o empate, mas a bola cabeceada contra o gol de Victor apenas passou perto. Onze minutos depois Brandão chegou pela primeira vez pelo Tricolor Gaúcho, recebeu ótimo passe de Leandro, mas errou.

Depois do susto a equipe passou a jogar melhor, se aproveitando do desespero dos visitantes que também precisavam do resultado para afastar a zica de uma sequência de maus resultados. Aos 25 minutos Miralles, substituto de Leandro, obrigou Diego Cavalieri a uma difícil defesa e, minutos depois, Brandão cruzou para Marquinhos que quase fez o terceiro.

Foto: Fernando Gomes
No final conseguimos os três pontos e ainda presenciamos uma boa reação do goleiro Victor que fez boas intervenções para garantir a primeira vitória em cinco jogos e, de quebra, o afastamento da zona maldita, pelo menos por hora.



FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 2 X 1 FLUMINENSE

Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS)
Data: 14 de agosto de 2011 (Domingo)
Horário: 18h30(de Brasília)
Árbitro: Paulo César Oliveira (Fifa-SP)
Assistentes: Carlos Berkenbrock (Fifa-SC) e Marcelo Van Gasse (Fifa-SP)
Cartões amarelos: Leandro, Fábio Rochemback, Marquinhos, Adilson, Brandão (Grêmio); Digão, Fernando Bob (Fluminense)
Gols:Fred, aos 24 minutos do primeiro tempo; Marquinhos, aos 30 e aos 45 minutos do primeiro tempo.
GRÊMIO: Victor, Adilson, Vilson, Saimon e Bruno Collaço; Fábio Rochemback, Gilberto Silva, Leandro (Miralles), Marquinhos (William Magrão) e Lúcio; André Lima (Brandão)
Técnico: Celso Roth
FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Mariano, Digão, Márcio Rosário e Carlinhos; Valencia, Fernando Bob, Souza (Martinuccio) e Marquinho (Araújo); Rafael Sobis (Rafael Moura) e Fred
Técnico: Abel Braga



Resultado/Próximo jogo

Com a vitória chegamos à 14ª posição com 18 pontos, estamos 3 pontos distantes da zona de rebaixamento, 10 pontos atrás do quarto colocado da Libertadores e 16 pontos dos tão sonhado título.

Nossa próxima partida é quarta-feira, 15 de agosto, contra o Ceará. O jogo será fora de casa, no Presidente Vargas, às 19h30min.




Vídeo:


12/08/2011

HISTÓRIA: Troféu de Goedendag, Bélgica 1987


Em 1987, o Grêmio foi convidado a participar de um torneio na cidade de Brugges na Bélgica, o Troféu de Goedendag que seria disputado nesse ano não era o primeiro do clube gaúcho no país,  anos antes, em 1961, os gremistas disputaram o Torneio de Pascoa, sendo vice-campeões após perder para o Stuttgart da Alemanha e empatar com o Angers da França.

O Imortal iniciou a competição jogando contra o Estrela Vermelha* da Sérvia, no empate em 0x0 no tempo normal e derrota nas penalidades, enquanto o organizador do Troféu, Club Brugge, perdeu para a Seleção do Marrocos por 2X1. Na disputa pelo terceiro lugar o Grêmio venceu o Brugger por 2x1, enquanto a Seleção do Marrocos perdeu para o Estrela Vermelha por 2X0 na final.


TIME
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
Estrela Vermelha (SER)04020101000200+2
Seleção do Marrocos01020100010203-1
Grêmio_____________03020101000201+1
Club Brugge (BEL)00020000020204-2



JOGOS:

Semifinais:
09/08/1987
Estrela Vermelha 0x0 Grêmio (O Grêmio perdeu nos pênaltis)
09/08/1987
Club Brugge 1x2 Seleção do Marrocos
Disputa pelo 3º lugar:
12/08/1987
Club Brugge 1x2 Grêmio

Final:
12/08/1987
Estrela Vermelha 2x0 Seleção do Marrocos


Equipe gremista de 1987




*Há dúvidas se a equipe do Estrela Vermelha jogou este torneio ou foi a equipe romena do Steaua Bucuresti, todavia não logrei êxito.

10/08/2011

MATUTANDO: Coadjuvante até nas contratações



O Grêmio dá como praticamente certo o fim do ciclo de contratações, Paulo Pelaipe já dá indícios que, devido as dificuldades do mercado, não virá mais ninguém. Mas quem veio? Sim, reservas de grandes equipes ou titulares de pequenas.

A mais vultuosa contratação foi Gilberto Silva, veterano, em fim de carreira. Fim de carreira não quer dizer que não joga mais, mas que está pronto para a aposentadoria. Joga bem, tem potencial e experiência para fazer um bom trabalho, entretanto não será um investimento para fazer elencos sólidos e longos que ganham títulos, como os do nosso rival, por exemplo.

O Internacional tem algo que falta ao Imortal nos últimos anos, elencos mantidos por várias temporadas, sem grandes alterações e sim um somatório de qualidades com contratações pontuais. No lado vermelho pode não existir um futebol bonito, mas é vitorioso, o entrosamento e a experiência dão ao time o + que qualquer equipe vencedora precisa, Gilberto Silva não será o jogador que o Tricolor precisaria para formar elencos com essas características.

Saindo da defesa e chegando ao ataque temos Miralles, o argentino que jogava no Chile apresentou menos do que esperávamos, não é titular absoluto, nem teve muito tempo para demonstrar seu futebol, está se assemelhando muito a um jogador gremista de 2009, Herrera, que chegou como promessa de gols e saiu sem a tão sonhada apresentação de encher os olhos.

Não esperávamos muito e podemos esperar cada vez menos de outra contratação do meio do ano, Marquinhos. O jogador que veio do Avaí não teve grande atuação, é limitado e fadado a reserva, uma das contratações que Renato Gaúcho chamaria de "ocupar lugar no banco".

Agora chegou mais dois, ambos do Cruzeiro, ou, para situar melhor, da reserva do Cruzeiro. Brandão e Edcarlos, um centroavante e outro zagueiro. Se pensarmos que nos desfizemos de Borges (antigo camisa 9) e Neuton (zagueiro reserva) para ficar com a dupla atual não sei onde saímos ganhando. Reserva é reserva por algum motivo, ou por má fase como era o caso de Borges, ou por não ter a qualidade necessária para ser titular.

Brandão não era protagonista do time azul de Minas, não brilhou em nenhum jogo e veio como se fosse melhor do que o antigo camisa 9 para o Grêmio. Edcarlos mofava na reserva mineira, entrou inclusive em um jogo pela Libertadores de 2009 contra o Imortal, na discussão que acabou na delegacia com Maxi López, na época ainda comentei, não sabe jogar então fica inventando atrito para desestabilizar o jogo em momento de superioridade gremista.

Assim termina um ciclo de contratações do Grêmio, sem grandes jogadores e com um elenco que pode muito, mas faz pouco. Celso Roth poderá arrumar a casa, a mesma casa e um dia irá, inevitavelmente, bagunçar, é da sua natureza. Não dá para esperar grande coisa do que veio, pelo menos o banco de reservas terá mais opções do que antes.

08/08/2011

HISTÓRIA: Torneio de Berna, Suíça 1986


O Grêmio participou, no ano de 1986, do chamado Torneio de Berna, mais conhecido como Philips Cup. A tradicional competição da Suíça teve a mesma nomenclatura da que o Imortal disputaria dias depois na Holanda, mas, diferentemente desta, os gremistas saíram campeões.

Na disputa pelo troféu o suíço anfitrião Young Boys, a Seleção Suíça de Futebol e o PSV Eindhoven da Holanda. Nossa primeira partida foi contra o Young, na derrota por 2X1 (gol gremista de Caio Júnior). Na outra semifinal entre Suíça e PSV, vitória da Seleção pelo mesmo placar.

Com a derrota, o Tricolor disputou o terceiro lugar contra os holandeses, empatando em 1X1 no tempo normal (gol de Oswaldo), levando a decisão para as penalidades, onde venceu por 4X1. Na final o Young Boys venceu a Seleção da Suíça por 2X1 e ficou com a taça.

No ano de 1987 o Grêmio voltou ao país e venceu a mesma competição, desta vez contra o Young Boys, Benfica de Portugal e Neuchatel Xamax da Suiça.




TIME
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
Young Boys (SUI)04020200000402+2
Seleção Suíça02020100010304-1
Grêmio01020001010203-1
PSV Eindhoven (HOL)01020001010203-1



JOGOS:

Semifinais:
29/07/1986
Young Boys 2x1 Grêmio
Seleção Suíça 2x1 PSV Eindhoven

Disputa pelo 3º lugar:
31/07/1986
PSV Eindhoven 1x1 Grêmio (1X4 nos pênaltis)

Final:
31/07/1986
Young Boys 2x1 Seleção Suíça 





Troféu da competição

Equipe gremista de 1986






















BR'11: A cara de Roth?

É cedo para dizer, mas o Grêmio já modificou sua postura contra o Verdão, nos beneficiamos do fato da equipe mandante não ser vocacionada ao ataque, mas demonstramos que dá sim para evitar aqueles erros de jogos anteriores, só nos resta torcer para que a postura de hoje seja pelo início dos trabalhos do novo técnico, não a filosofia de jogo que ele pretende do time.

Primeiro tempo

Foto: Ivan Pacheco/Terra
Sob nova direção, o time tricolor demonstrou desde o primeiro minuto de jogo qual seria sua estratégia em campo: fechar-se na defesa e, se possível, investir no contra-ataque e nas bolas paradas. Não à toa, o primeiro tempo foi todo do Palmeiras, que logo de cara levou perigo ao goleiro Victor em uma cobrança de falta de Marcos Assunção.

O problema, porém, foi que mais uma vez o time alviverde mostrou muita disposição, mas pouco capricho nas jogadas, sobretudo nos últimos passes e nas finalizações. Maikon Leite, que começou o jogo pela direita, logo foi deslocado para a esquerda na tentativa de vencer o lento Adilson na velocidade. Entretanto, em nova noite de pouco brilho, o atacante não conseguia escapar da marcação, caía demais em campo e errava suas oportunidades de gol. Kleber, da mesma maneira, lutava muito, mas errava passes e não finalizava.

Apesar da boa movimentação de Valdivia e da onipresença de Márcio Araújo e Cicinho nos rebotes, o Palmeiras, que parecia jogar sozinho, arriscava pouco e não conseguia oferecer riscos reais à meta gremista.


Segundo tempo

Foto: Ivan Pacheco/Terra
O Grêmio tentou se aventurar no ataque no início da segunda etapa e, em menos de 10 minutos, fez mais do que no primeiro tempo inteiro. A ousadia tricolor, porém, logo acabou, e o Palmeiras voltou a dominar a partida, agora com mais perigo, mas ainda com pouca eficiência.

Valdivia chutou a gol, Gerley, Maikon Leite e Kleber também, mas nada funcionava, apesar da empolgação da torcida no Canindé. Felipão ainda tentou mexer no ataque e até no estilo de jogo ao tirar Maikon e colocar Dinei para jogar mais enfiado na defesa gremista e investir nas bolas altas. E foi do camisa 29 a melhor chance do jogo, aos 22 minutos.

A pressão aumentou, mas a ineficiência nas finalizações continuou, e o placar ficou mesmo no 0 a 0. Tanto Grêmio quanto Palmeiras precisam rezar para o fim do campeonato e, desde já, procurar jogadores para seus péssimos elencos.


FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 0 X 0 GRÊMIO

Local: Estádio do Canindé, em São Paulo (SP)
Data: 6 de agosto de 2011, sábado
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo e Helberth Costa Andrade (ambos de MG)
Cartões amarelos: Marcos Assunção, Gerley, Henrique, Valdivia (Palmeiras). Vilson, Douglas (Grêmio)
Público: 15.762 pagantes
Renda: R$ 422.028,00
PALMEIRAS: Marcos; Cicinho, Henrique, Maurício Ramos e Gerley; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Patrik (Vinícius) e Valdivia; Maikon Leite (Dinei) e Kleber
Técnico: Luiz Felipe Scolari
GRÊMIO: Victor; Adilson, Vilson, Rafael Marques e Bruno Collaço; Gilberto Silva, Fábio Rochemback, Douglas (Marquinhos), Lúcio (Escudero) e Leandro (Miralles); André Lima
Técnico: Celso Roth


Resultado\ Próximo jogo

O Grêmio, apesar de aumentar para cinco jogos o seu jejum de vitórias, conseguiu um ponto importante na estréia de Celso Roth, que assumiu nesta noite o comando da equipe pela quarta vez na carreira. Seguimos no 15º lugar com 15 pontos. Nossa próxima partida é dia 14 de agosto diante do Fluminense no Olímpico Monumental.



Vídeo:



04/08/2011

BR'11: Em situação caótica, Grêmio empata mais uma

A situação está preocupante, as mudanças já foram feitas em quase todos os setores, só falta sair o Presidente para dizer que houve 100% de modificação no clube. O resultado não vem e pior, o campeonato está chegando ao final do primeiro turno e o título só seria possível se a equipe tivesse uma arrancada semelhante a que deu o técnico Renato em 2010.

Isso tudo apenas reflete o mau terrível que vivemos, fazendo equipes no meio do ano, mais amadorismo que isso só em times do Interior Gaúcho. Não está errado o técnico, mas a formulação de uma equipe sem uma pré temporada e tempo hábil para se organizar; não basta treinar, tem que jogar sem pressão, em jogos como o estadual, para poder errar e ter a chance de descobrir sozinho seus erros, não temos esse luxo agora, culpa da Direção.


Primeiro tempo

Foto: Roberto Vinicius/Futura Press
Grêmio e Atlético-MG fizeram um jogo de iguais no princípio. Nem gaúchos nem mineiros estiveram perto do gol a ponto de terem chances citadas. Talvez fruto das situações intermediárias que ambos ocupam na tabela do Brasileirão. Até os 17 minutos, quando Patric entrou pelo lado direito, driblou Victor e chutou. Rafael Marques, da linha do gol, afastou de cabeça, evitando o gol dos visitantes. Na sequência, o Atlético-MG reclamou pênalti em um lance em que a bola teria batido na mão de Adílson, mas o juiz não deu nada.

Três minutos mais tarde, Magno Alves se aproveitou de erro de Gilberto Silva para entrar livre e chutar para fora. O Atlético-MG passou a dominar o jogo, se aproveitando das falhas do time da casa. Até o fim do primeiro tempo o time de Minas Gerais teve mais posse de bola, mas não movimentou o marcador. Ao som de vaias, o Grêmio foi para o vestiário. Lúcio, Escudero e Adílson foram os escolhidos na cobrança.

O clima era tenso no intervalo. Ao fim das vaias, com todos no vestiário, era claro entre os torcedores a tensão de quem vê seu time, mais uma vez, marcando passo em casa. O discurso inflamado do novo diretor de futebol até refletiu no empenho dos jogadores. Mas os erros continuaram e a falta de criação no meio-campo gerou a baixa produção ofensiva.


Segundo tempo

Foto: Roberto Vinicius/Futura Press
Leandro entrou no lugar de Adílson para o segundo tempo. Assim, o Grêmio abandonou o 4-4-2 com 3 volantes e passou ao 4-3-3. Na primeira jogada ofensiva do jovem jogador ele recebeu de Escudero e chutou cruzado para marcar, a 5 da etapa final. Mas a alegria gremista durou somente um minuto. André recebeu dentro da área e bateu forte para empatar.

A 21 minutos do segundo tempo, um lance manchou a atuação de Leandro, que até o momento era muito boa. Disputando uma bola, o atacante gremista deu uma cotovelada em Eron, que quebrou o nariz e precisou ser substituído.

A 34 do segundo tempo, Mário Fernandes tabelou com Rochemaback e foi derrubado na área. O árbitro marcou pênalti. O capitão gremista bateu e fez o segundo gol. O Olímpico mudou de clima. As vaias viraram aplauso. Mas nem isso evitou o empate. Em cruzamento da esquerda, a 43 minutos, Leonardo Silva empatou novamente: 2 a 2. Inalterado até o final. As vaias voltaram e o Grêmio foi para o vestiário criticado novamente.


FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 2 X 2 ATLÉTICO-MG

Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS)
Data: 3 de agosto de 2011, quarta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Guilherme Cereta (SP)
Assistentes: Carlos Nogueira Junior e Anderson Moraes Coelho (ambos de SP)
Cartão amarelo: Fábio Rochemback e Mário Fernandes (Grêmio); Serginho, Caio, Giovanni Augusto e Toró (Atlético-MG)
GOLS: GRÊMIO: Leandro, aos 5, e Fábio Rochemback, aos 35 minutos do segundo tempo;
ATLÉTICO-MG: André, aos 6, e Leonardo Silva, aos 43 minutos do segundo tempo;
GRÊMIO: Victor; Mário Fernandes, Vilson, Rafael Marques e Lúcio; Gilberto Silva, Fábio Rochemback, Adilson (Leandro) e Escudero (Marquinhos); Miralles e André Lima (Diego Clementino)
Técnico: Júlio Camargo
ATLÉTICO-MG: Giovanni; Lima, Werley e Leonardo Silva; Patric, Serginho (Toró), Richarlyson, Caio e Eron (Giovanni Augusto); Magno Alves (Neto Berola) e André
Técnico: Dorival Júnior


Resultado\ Próximo jogo

O Grêmio não venceu, mais uma vez. Estamos na incômoda 15ª posição e com apenas uma vitória nos 10 últimos jogos, com 14 pontos. Voltamos a campo na noite do próximo sábado, 6, contra o Palmeiras, no Pacaembu, em São Paulo.



Vídeo:



03/08/2011

HISTÓRIA: Taça Atlântico Sul, Rio Grande do Sul 1973


Em 1973 a Federação Gaúcha de Futebol, em parceria com as entidades da Argentina e Uruguai, promoveu a Taça do Atlântico Sul, como forma de dar mais destaque as equipes do Grêmio e Internacional no cenário brasileiro e sul-americano. Para valorizar a competição foram convidadas a dupla Peñarol e Nacional do Uruguai e o Boca Juniors da Argentina que detinham de grande prestígio no cenário continental, além do Atlético Paranaense.

Devido a problemas durante a organização, o Internacional não pode participar do torneio, sendo substituído pela equipe catarinense do Avaí. A competição de pontos corridos iniciou em 22 de janeiro, com o jogo entre Grêmio e Boca Juniors, na derrota gaúcha por 4X1.

A competição, que contou com cinco rodadas, terminou com mais de 50 gols em 15 jogos disputados, sendo somente dois deles sem gols. A média de bolas na rede chegou a empolgantes 3,3 por partida, demonstrando o sucesso do torneio.

Para a infelicidade geral o Grêmio não conseguiu sagrar-se campeão, sem vencer os principais adversários, o clube terminou na terceira colocação, com duas vitórias sobre o Avaí e Atlético Paranaense, um empate com o Nacional e duas derrotas para o Boca e o campeão da competição, Peñarol.




TIME
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
Peñarol (URU)08050400011006+4
Nacional (URU)06050202011009+1
Grêmio05050201020907+2
Boca Juniors (ARG)04050200031311+2
Atlético Paranaense04050102020608 -2
Avaí02050101030411 -7


JOGOS:

22/01/1973
Grêmio 1X4 Boca Juniors
Nacional 3X2 Peñarol

25/01/1973
Grêmio 0X0 Nacional

26/01/1973
Avaí 1X3 Boca Juniors
Atlético-PR 1X2 Peñarol

29/01/1973
Avaí 2X1 Nacional
Atlético-PR 2X1 Boca Juniors
Grêmio 0X1 Peñarol

01/02/1973
Atlético-PR 2X2 Nacional
Avaí 0X2 Peñarol

05/02/1973
Atlético-PR 1X3 Grêmio
Nacional 4X3 Boca Juniors

07/02/1973
Peñarol 3X2 Boca Juniors

08/02/1973
Avaí 1X5 Grêmio

09/02/1973
Atlético-PR 0X0 Avaí




Equipe gremista de 1973

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