Em 1983, o Ano Azul, O Imortal fez uma das maiores façanhas da sua história centenária. O clube comandado pelo lendário Valdir Espinosa conquistou a Copa Libertadores da América sobre o então maior clube do continente, o Peñarol.

Logo na primeira fase o Tricolor encontro a primeira grande "pedreira" da competição. O Flamengo que havia vencido o Campeonato Brasileiro de 1982 sobre nós era a pedra no sapato já no início da competição. Depois de seis jogos difíceis, o Grêmio avançou para a fase seguinte deixando o Campeão Brasileiro para trás, pois só se classificava o melhor de cada grupo e o atual campeão da competição (no caso em questão o Peñarol).

Da fase de grupo a competição partia para as semifinais que eram divididas em dois grupos. O Imortal teve um pouco de sorte, se é que é possível achar que sorte é enfrentar os fortes Estudiantes e América de Cali, mas é porque no outro grupo encontravam-se os poderosos Nacional e Peñarol de Montevidéu.

A semifinal foi sofrida, tanto que foi nela que sofremos a única derrota na competição para o América fora de casa. Dentre outras memoráveis partidas da copa a que ficou para a história foi a Batalha de La Plata, em que o Grêmio foi jogar na Argentina com grande perigo já que o Brasil estava quase sendo considerado inimigo de guerra dos hermanos que levaram as batalhas para o campo de futebol.

Na final pegamos o então campeão da Libertadores e do Mundo, o Peñarol. A equipe uruguaia estava invicta e era a grande favorita. No primeiro jogo um ótimo empate em Montevidéu e no segundo uma épica vitória por 2X1 que deram ao Imortal o maior título das Américas logo em sua segunda participação no torneio.