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25/01/2010

Grêmio Bicampeão Brasileiro 1996


Quinze anos após conquistar o primeiro título do Campeonato Brasileiro, o Grêmio chegava a sua segunda conquista, depois do vexame ocorrido no Brasileirão de 82, que adiou nossa segunda taça, era momento de comemorar. O imponente Imortal, recém Campeão da América, impôs sua superioridade aos quatro cantos do Brasil, com Arce, Danrlei, Dinho, Rivarola, Roger Paulo Nunes entre outros, a equipe era uma Seleção pronta para mais conquistas.


A competição

O Coritiba foi, juntamente com Sport e Bahia, os três únicos
clubes fora de RJ e SP a levantarem a taça de 81-95
Desde o último título do Tricolor Gaúcho muita coisa havia mudado, o Campeonato Brasileiro se tornou mais democrático, com o fortalecimento político do futebol do Sul do país, principalmente devido ao Clube dos 13, Rio de Janeiro e São Paulo já não eram tão favorecidos como nos anos 80, mesmo assim não era fácil disputar a competição sendo um clube fora da mídia do "eixo" e residente em um do extremos do território nacional.

Recém vindo de um título da Libertadores e com um vice no Mundial que só se materializou nas penalidades, o Grêmio era um dos grandes favoritos na competição, situação muito diferente da de 1981 (primeiro título), onde surpreendemos. Os rivais também eram fortes, a destacar o Palmeiras com a "Seleção Parmalat" e o Cruzeiro, futuro Campeão da Libertadores de 97.


A Conquista

Iniciamos a competição no dia 18 de agosto, no jogo fora de casa contra o fraco Criciúma, o resultado foi 3x1 para nós, era um bom início. Apesar de possuir um time qualificado, o Grêmio não fez uma primeira fase dos sonhos, terminando em sexto colocado na classificação (seguiam oito), foram 11 vitórias, 5 empates e 7 derrotas, o que prejudicou muito foram os últimos jogos em que tivemos uma perigosa sequência de derrotas.

Nas quartas-de-final pegamos logo de cara um dos favoritos, o Palmeiras. O primeiro jogo no estádio Olímpico Monumental relembrou a goleada do ano anterior, 5x0, desta vez o placar não foi tão elástico, mas vencemos com imposição por 3x1, quem saiu na frente foram os paulistas, mas a vantagem não durou muito, o Grêmio levava para o Parque Antártica um grande resultado. Sem Paulo Nunes, expulso no primeiro jogo das quartas, visitamos o Verdão quatro dias depois, a vitória por 1x0 não foi suficiente para o alviverde que acabou eliminado da competição.

Na semifinal enfrentamos o Goiás, a equipe do centro-oeste havia eliminado o favorito Guarani de Campinas na fase anterior com os mesmos resultados do Grêmio, 3x1 em casa e 0x1 fora. O primeiro jogo era no difícil estádio Serra Dourada em Goiânia, mesmo assim vencemos por 3x1, levando a decisão da vaga para o Olímpico. Em Porto Alegre um tranquilo empate por 2x2 deu ao Imortal a chance de disputar sua terceira final da competição nacional contra a surpreendente Portuguesa Santista.

O adversário na finalíssima era forte, havia demonstrado seu poderio nas fases anteriores. Eliminou o favorito Cruzeiro nas quartas-de-final depois de uma goleada por 3x0, passou por outro mineiro, o Atlético, na semifinal e chegava com moral para a disputa do título.

No primeiro jogo os paulistas surpreenderam, vencendo o Grêmio pelo placar de 2x0 no estádio Morumbi na capital de São Paulo, gols de Gallo e Rodrigo Fabri. Estava nas mão do Grêmio a obrigação de fazer o resultado em casa, com a imprensa contra, o time desacreditado e milhões torcendo contra, era o momento de demonstrar Imortalidade.

Nunca havia sido fácil na vida do Grêmio e dessa vez não seria diferente. Na grande final em Porto Alegre, na tarde ensolarada de 15 de dezembro, os gremistas lotaram o estádio Olímpico para torcer e empurrar o time em busca do bicampeonato. Logo aos 3 minutos de partida a estrela da equipe, Paulo Nunes, marcou o primeiro. O jogo era truncado, mas, na superação, o Tricolor conseguiu o segundo gol perto do final da partida, aos 39 minutos Aílton colocava a taça no memorial do clube, com a igualdade no score agregado a decisão ficou no critério da melhor campanha da primeira fase, como terminamos em 6º e o rival em 8º, ficamos com o título. O Grêmio conquistava tudo novamente: Nada pode ser maior.






1ª Fase
Criciúma1X3Grêmio18/08
Grêmio6X1Bragantino21/08
Grêmio2X2Vitória25/08
Corinthians2X2Grêmio29/08
Vasco1X1Grêmio01/09
AtléticoPR3X1Grêmio04/09
Grêmio5X0AtléticoMG08/09
Paraná0X0Grêmio15/09
Inter1X2Grêmio22/09
Botafogo1X0Grêmio25/09
Grêmio1X0Portuguesa29/09
Cruzeiro2X1Grêmio05/10
Grêmio3X1Flamengo09/10
Grêmio1X0Juventude13/10
Bahia1X2Grêmio20/10
Grêmio1X1Palmeiras27/10
Guarani0X2Grêmio03/11
Grêmio4X2Fluminense06/11
São_Paulo2X1Grêmio09/11
Grêmio3X0Santos12/11
Grêmio0X2Coritiba17/11
Sport1X0Grêmio20/11
Grêmio1X3Goiás24/11
Quartas-de-Final
Grêmio3X1Palmeiras28/11
Palmeiras1X0Grêmio01/12
Semi-final
Goiás1X3Grêmio05/12
Grêmio2X2Goiás08/12
Final
Portuguesa2X0Grêmio11/12
Grêmio2X0Portuguesa15/12






DADOS DA FINAL
Local:Porto Alegre/Rio Grande do Sul
Estádio:Olímpico Monumental
Data:15 de dezembro de 1996
Hora:
Árbitro:Márcio Rezende de Freitas (MG)
Assistentes:Gilvan Pereira da Silva (AL)
Leandro de Souza Filha (MG)
Gols Grêmio:Paulo Nunes aos 3 minutos do 1º tempo
Aílton aos 39 minutos do 2º tempo




 GRÊMIOPORTUGUESA
DANRLEICLEMER
ARCEVALMIR
RIVAROLAÉMERSON
MAURO GALVÃOCÉSAR
ROGERCARLOS_ROBERTO
DINHOCAPITÃO
GOIANOGALLO
ÉMERSONCAIO
CARLOS_MIGUELZÉ ROBERTO
PAULO_NUNESALEX ALVES
_ALCINORODRIGO_FABRI
TÉCNICO:
LUIZ FELIPE SCOLARI
TÉCNICO:
CANDINHO

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